Fred!!! Gostaria que você ajudasse a resolver o meu problema.
Comecei a ficar com um cara que era meu colega de infância, não nos víamos há
18 anos e fazia três meses que ele estava separado e eu há sete meses, com isso
tínhamos muito em comum e ele pediu para uma amiga nossa ajeitar um
encontro, eu nem sabia que ele era apaixonado por mim desde a infância. Atualmente
moramos em cidades diferentes, mas nos víamos praticamente toda semana, falávamos
muito por mensagens e ele me ligava todas as noites. Nossa relação começou muito rápida e intensa, no
começo eu pedia a ele para que fosse mais devagar porque não queria me apegar a
ninguém, pois tinha medo de sofrer, porém ele se fazia de coitado e dizia que
não era para eu pensar assim, porque que ele gostava de mim... Com mensagens românticas,
ele foi me conquistando e acabei assumindo o namoro com ele para a minha família
e para a dele. Ás vezes por carência e insegurança eu o cobrava devido à
distância que nos separava. Chegando perto de dois meses de namoro eu percebi
algumas mudanças nele, as mensagens já não vinham com tanta frequência, o cavalheirismo
se perdeu, ele já não me ligava todos os dias e quando eu perguntava sobre
essas mudanças ele dizia que era normal e que estava tudo bem. Foi quando eu me
dei conta que as mudanças começaram a partir do dia que eu disse que gostava
dele, porque ele ter discutido comigo e ter me cobrado essas palavras, pois ele
disse que queria que eu fosse à mãe do filho dele, mas eu tinha que gostar dele,
senão iriamos terminar e por causa dessa discussão acabei soltando pela
primeira vez essas palavras. Depois do acontecido fiquei com sentimento de
culpa e eu burra quis ir vê-lo na cidade dele e nós brigamos porque ele falou
que não era para eu ir, porque iria prejudicar o trabalho dele. Depois fizemos
as pazes e ficou tudo bem, mas toda aquela atenção inicial que ele me dava se
perdeu. Após algumas semanas eu fui para a cidade dele visitar a minha mãe e
ele me evitou em público e foi dormir comigo na casa da minha mãe. Um pouco
antes do feriado eu queria ir vê-lo, porém ele resolveu pelo telefone dar um
tempo no nosso namoro, eu não entendi o porquê disso, sendo que ele a toda hora
afirmava que gostava de mim, perguntei a ele se era por causa da ex. ou de outra,
ele disse que não tinha nada a ver, eu disse a ele que tínhamos que conversar e
não pelo telefone, naquela noite nos encontramos ele revelou estar com
problemas no trabalho, que estávamos indo rápido demais com o nosso
compromisso, que eu estava mudando a minha rotina por causa dele e ele não
queria isso, que não queria que no futuro eu sofresse por causa dele, que ele
também tinha medo de sofrer, que a vontade dele era de ir para a minha casa e
se jogar nos meus braços que eu preenchia 80% dos pensamentos dele e blá blá
blá... Esse papinho todo não me convenceu, mas eu tentei entender e disse que se
ele tem medo de sofrer é porque eu não estava correspondendo e quem gosta realmente
do outro quer ficar junto e não quer dar um tempo, foi quando ele falou que não
gostava de ser pressionado e que com a distância ele não iria se mudar e que eu
também não iria mudar para ficar com ele, nossa!!! Foram tantas desculpas que
perdi as contas. No dia seguinte ele passou em casa para se despedir como amigo
e falou para a nossa amiga em comum que não tinha terminado e que não iria me
perder, mas algumas coisas tinham que arrumadas. Depois disso ele pouco falou
comigo, ele vem durante a semana resolver uns negócios aqui na minha cidade e
se ele não vier falar comigo eu não vou procura-lo mais... Eu estou na minha,
estou me segurando, não falei mais com ele, estou com muito medo de perdê-lo,
será que estou fazendo a coisa certa? Se eu pudesse voltar atrás!!! Acho que eu
me entreguei rápido demais, mas eu não peguei no pé dele, não tive ciúmes. Onde
eu errei? O que você acha que está acontecendo com ele? Você acha que ele gosta
de mim? Será que ele ainda vem me procurar? O que faço para reconquistá-lo? E
se ele propuser nos vermos menos, devo aceitar? Como devo agir para não
perdê-lo? Você acha que já o perdi? Ajude-me, não queria sofrer de novo, dois
em tão pouco tempo é demais para um coração. Estou gostando muito dele, nós
temos tudo a ver.

Um comentário:
Muito bom, Fred! Gostei dos conselhos... Mas será mesmo possível que sejamos insubstituíveis em tudo? Tenho minhas dúvidas... muitos homens não pesam assim. Pensam que ninguém é realmente insubstituível. E aí, como fica?
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