sexta-feira

Mudanças são necessárias, confie mais em você


Oi Fred!!! Tenho 38 anos e há dois anos me relaciono com um homem de 33 anos, sou divorciada, tenho duas filhas que hoje estão 12 anos. Nosso relacionamento sempre foi conturbado, pois ele nunca aceitou o fato de eu ser divorciada e não sente obrigação com as minhas filhas por não ser o pai delas, outro fato também é a mãe dele que sempre achou um absurdo o filho sendo jovem, bonito, solteiro e com um futuro maravilhoso pela frente se relacionar com uma mulher mais experiente e com uma enorme bagagem de vida. Ele sempre me humilhou e detonou a minha auto-estima, porém com toda essa turbulência acabei engravidando dele, depois de seis meses juntos, passei a acreditar realmente que eu era velha, mal sucedida e uma fracassada e que ninguém ia me querer, ás vezes ele tinha surtos e simplesmente acabava comigo e no outro dia parecia que nada tinha acontecido e o que mais me deixava mal e que sempre o aceitei de volta. Quando nossa filha estava perto de nascer, ele foi morar comigo e com minhas duas filhas, foi um desastre, brigas, agressões e culpas por não estar dando certo. Ficamos seis meses morando juntos, ele não me ajudava financeiramente, achava que por eu ter minhas meninas tinha que arcar com a maior parte das despesas e que a obrigação dele era somente com a filha dele. Fui morar na casa do meu pai, com minhas três filhas e estou recomeçando do zero; o mais surpreendente nessa história toda e que ainda estamos juntos, ele insistiu em me procurar, mandou mensagens, ele não desgrudou e com tudo isso eu o aceitei de volta. Sinto que todos se afastaram e minhas filhas se decepcionaram comigo; ele não mudou nada continua me colocando para baixo e me humilhando e se não bastasse isso a mãe dele ajuda a me detonar e eu não consigo reagir diante das ofensas dela e muito menos as dele. Continuo morando com o meu pai com as minhas filhas e a situação ficou boa para ele, pois agora não há responsabilidades e nem obrigações, ele me procura quando quer... Hoje estou estagnada e vivendo de migalhas de amor... O que eu faço?

Esse mancebo nunca quis realmente estar com você ou planejar um futuro ao seu lado tudo foram conseqüências de fatos e atos que caminharam para os resultados obtidos até agora, isso se percebe quando você diz que ele não aceitava as suas filhas; ele só quis te usar como um lanchinho de fim de tarde... Quando se ama de verdade, aceita o pacote completo e você sabe disso; não gosto de julgar, mas você vacilou, ele deu todas as dicas de que era um egoísta, mimado e que não queria nada além de diversão com você, ele te humilhava e lhe agredia verbalmente e mesmo assim você insistiu e no seu caso acho que você nem o amava suficiente para se prestar esse papel, mas você se deixou levar pela sua carência e ele foi esperto ao descobrir suas fraquezas e minar a sua confiança e a sua auto-estima que já não era lá grandes coisas... O seu dilema não são as migalhas de amor recebidas pelo rapazote, o problema está em você que precisa se reerguer como pessoa, se valorizar, ganhar o seu próprio respeito, crescer individualmente, deixar de ser uma pessoa corcunda e elevar o corpo e a cabeça com altivez para assim olhar o horizonte e buscar algo melhor para você, quando você conseguir se amar, todos ao seu redor farão o mesmo e com isso eu aposto que suas filhas irão respeitá-la, e sentir orgulho em ter uma mãe nova e revigorada para futuramente se espelharem; uma mãe que não se abate diante de pessoas que não acrescentam em nada e que não merecem caminhar ao seu lado. Não se esqueça que para sermos felizes não precisamos de muletas (outro alguém).

A casinha caiu e sobrou para os pais


Olá Fred! Tudo começou há dois anos e alguns meses atrás quando eu conheci um jovem de 21 anos na sala de bate-papo. Ele morando em São Paulo dividindo um kit net com o irmão mais velho e eu com 23 anos, um filho de cinco anos e morando na casa de meus pais no interior de São Paulo. O primeiro encontro aconteceu um mês depois de conversamos todos os dias por e-mail e celular; Foram três dias maravilhosos, eu que já estava gostando me apaixonei perdidamente por aquele homem; além dele ser muito inteligente, trabalhador, honesto, de boa família, não tinha vícios, não gostava de baladas e estava em busca de um relacionamento sério; ele era uma pessoa para constituir família e estava em busca dos mesmos "sonhos" que eu. Falávamos diariamente, ele me venerava dizia que me amava, chorava no telefone por estar longe da "pessoa que tanto amava"...  Houve mais dois encontros até que decidimos morar juntos; eu deixei meu filhinho de cinco anos com meus pais, deixei minha família, transferi minha faculdade para São Paulo resumindo larguei tudo em busca de um sonho... Apresentei a minha família e ele os cativou com intenções maravilhosas e positivas para comigo; vivi momentos únicos e maravilhosos ao lado dele e outros terríveis... Ele escondeu da família dele e dos amigos a minha existência, por várias vezes ele dava a entender que havia se arrependido da escolha que fez... O casamento durou quase dois anos e passei por dificuldades ao lado dele, vivi mais de um ano sem ter uma televisão dentro de casa e só conseguimos uma através da doação de uma vizinha... Quando eu decidia ir embora ele chorava e implorava para eu abandoná-lo e eu não conseguia fazer porque eu o amava e me faltava coragem para deixá-lo... Com cinco meses de casamento ele me pediu um filho, eu também queria e tivemos um lindo menino; ele quase não me ajudava com o bebê, não tinha compreensão e dizia que por ele trabalhar a minha obrigação era cuidar da criança, com tudo isso acontecendo minha faculdade ficou para trás... Separamos e tive que deixar outro filho com a minha mãe para ela cuidar para que eu pudesse dar continuidade à faculdade e nesse período em que poderíamos nos entender novamente, pois estávamos sozinhos ele decidiu que não me amava mais, disse que tentou resgatar o amor do passado, mas não conseguiu, disse ainda que sente atração por outras mulheres e que se eu insistisse em ficarmos juntos ele ia me trair... Voltei para a casa dos meus pais, ele contratou uma transportadora que tirou todos os meus pertences da casa dele, ele pagou a pensão do nosso filho e justificou que não agüentava mais pagar dívidas e que não suportava tantas responsabilidades nas costas dele... Faz dois meses que estamos separados e a vizinha ao lado me mandou uma mensagem dizendo que ele já está levando umas “feiosas” para a casa dele, como ele pôde fazer isso comigo era a cama onde eu me deitava com ele... Sei que não existem condições nenhuma de um dia vivermos juntos pelo fato dele não me amar mais e por tudo que aconteceu... Eu preciso saber como devo me portar em relação a ele, como devo tratá-lo quando ele ligar para saber do filho? Por favor, me ajude eu quero dar a ele aquilo que ele merece nada além ou aquém disso...
 
Que lambança!!! Agiu novamente por impulso e olha no que deu!!! Assim é fácil brincar de casinha; quando dá errado, volta para a casa dos pais e com um “Brasilino” debaixo dos braços... Está certo que a culpa não é só sua e que o rapaz era muito novo e não agüentou a pressão. Quase todos os homens são covardes e pulam foram do barco quando se arrependem deixando os problemas, as angústias e os pormenores para trás... Quem se deu mal nessa história foi você que mudou radicalmente a sua vida para ficar ao lado de um moleque imaturo e irresponsável... Mas se o caso só envolvesse os dois tudo bem, se passa uma régua e pede a conta; porém vocês conseguiram ir além e piorar a situação quando ele pediu um filho, sem condições para criá-lo e você aceitou, para quê? Para agradá-lo!!! E o rapazinho o que ele deu em troca disso!!! Ele se porta como um “maricas” que quando enjoa da boneca e de brincar de casinha, troca tudo por algo mais vantajoso e larga o pepino para você e os seus pais cuidarem... O que você tem que fazer é aceitar o término da relação e saber que ele irá fazer parte da sua vida por um tempo indeterminado, pois vocês têm um filho em comum é o melhor jeito para contornar essa situação é a paz sem vingança boba, sem picuinha, sem teatrinho, sem charminho, sem brigas, sem infantilidade... Vocês têm que parecer maduros já que até agora com atitudes não foi possível finjam ser pessoas responsáveis e compreensivas para o bem de uma criança que não tem culpa dos problemas de vocês...

Brincando de casinha


Olá Fred!!!  Bom, eu tenho 33 anos e o meu último relacionamento foi com um rapaz de 17 anos.  O problema foi à mentira; ele disse que ia visitar a mãe no réveillon e foi para a praia com os amigos, só que eu descobri e terminei a relação, só que ele até hoje não tentou se retratar...  Fisicamente ele não aparenta ter 17 e mentalmente também não; o pessoal do meu trabalho o conheceu e ele se relacionou muito bem com eles como se fosse uma pessoa de 25, 26 anos e na cama ele dá show em qualquer cara de 30 anos...  Agora que não estamos mais juntos, todas as pessoas me perguntam como eu não enxerguei que ele era um mentiroso, falso, ingrato, e infantil no começo da relação... Eu sempre acredito em tudo o que a pessoa fala, pois penso que se for para começar um relacionamento para achar que a pessoa está constantemente mentindo prefiro nem entrar. Não sei o que acontece comigo eu sempre me relaciono com rapazes mais novos e os caras mais velhos e próximos da minha idade me dão nojo, não consigo me envolver... Meus amigos não se conformam, dizem que sou bonita, inteligente, bem relacionada e com um bom emprego... Mas isso não tem nada a ver, eu tento enxergar a pessoa independente de sua condição financeira, classe social, etc. Preciso de uma opinião sincera para saber por que não consigo sair desse círculo vicioso; ajude-me, estou sofrendo demais, sinto muita falta dele...

Não há nada de errado com o menino, pois como disse; ele é um menino que ás vezes se porta como marmanjo, mas pela baixa idade e por não ter ainda todas as cargas de adulto, ele tem suas recaídas de moleque que quer sair com os amigos, bebericar, beijar na boca, farrear, ser irresponsável... A infantilidade é algo iminente da idade em que o garoto se encontra, pois ele ainda não terminou os estudos, não tem maturidade e nem responsabilidade para assumir os problemas diários de uma família, de uma relação ou de um bom emprego que exija qualificação e comprometimento e até que ele cresça e ande com as próprias pernas sempre vai ter quem passe a mão na sua cabeça... Para ele tudo não passa de uma brincadeira de ser adulto e na certa ele possui alguns suportes financeiros, habitacionais, emocionais dos pais ou até mesmo de você; isso faz com que ele não tenha a capacidade de avaliar limites, compromissos, culpas, obrigações... Não vejo problema em relações com diferença de idade, mas no seu caso essa situação está fora do controle só que não posso entrar em detalhes, pois me faltam subsídios da sua vida para analisar e dar um parecer pertinente...  Aconselho a você procurar uma terapia ou qualquer outro profissional apto para cuidar do seu caso e com isso tentar solucionar a sua fascinação por garotinhos e a sua repugnância por pessoas da mesma idade ou um pouco mais velha que você...

No Jogo do mico preto todo mundo têm o seu semelhante, e o par da coruja não é o gatinho.


Fred!!! Tenho 29 anos e conheci um cara pela Internet em um site de relacionamento. Ele morava em uma cidade vizinha, tinha 35 anos, era pai solteiro e foi morar com a mãe após a separação para que a mãe o ajudasse a criar a filha. No início foi maravilhoso, tínhamos os mesmos gostos, afinidades, ele me compreendia e me tratava bem. Mas após eu conhecer a filha as coisas foram mudando; a menina era hiperativa e por ela não ter contato com a mãe ele tinha pena dela e por isso não colocava limites na criança. Quando saíamos juntos; a menina não parava quieta, sugava toda a minha energia e nos colocava em situações constrangedoras; além disso, ele passou a não dar mais atenção ao nosso namoro, não mandava mais mensagens amorosas, não tinha mais tempo para nada e eu não podia ir à casa da mãe dele porque ele tinha que prepará-la para me conhecer. Estava triste e angustiada com toda essa situação e resolvi entrar no site de relacionamentos onde eu o conheci e para a minha surpresa lá estava ele online; questionei a presença dele ali e ele me disse que estava mostrando o site para um colega. Foi então que eu cansei e resolvi terminar, mas uma semana depois me arrependi, pedi desculpas pelos meus erros e disse que não havia terminado por falta de sentimentos; a resposta dele foi um desejo de feliz 2014 e que eu encontre o que estou procurando... Porque isso? Eu estou arrependida, eu sinto como se tivesse perdido o homem da minha vida!!! Eu não sei o que fazer!!! Sinto com muita dor e com medo de ter cometido o maior erro da minha vida.

Ele não apresentou a mãe porque nunca teve a intenção de que essa relação fosse se tornar séria; em minha opinião ele queria apenas um namorico para se distrair, alguém para sair, conversar e esquecer os problemas... Quando você o pressionou, ele se sentiu acuado e forçou a barra para que você desse o fim a relação e com isso evitou que ele futuramente o fizesse... A prova disso foi à falta de questionamento dele pelo término da relação, se ele estivesse afim de você, ele teria lutado, teria feito promessas e juras de amor e não deixaria acabar o relacionamento assim sem discutir o assunto. Não adianta espernear e nem querer jogar o rapaz aos leões, um casal para dar certo precisa de sintonia, precisam ter o mesmo objetivo e sonhos... Para você ele era o “cara”, mas para ele você não era a “mina”; por isso não se culpe, não tem nada de errado nessa história, apenas não rolou... Então vê se para de chorar, levante a cabeça e siga em frente, logo você vai achar alguém que esteja na mesma “pegada” que você...