Olá, Fred! Gosto muito de sua coluna, especialmente de poder falar sobre rapazes com um rapaz. .
Estou separada há três anos, sem filhos e pelos olhares masculinos e o que vejo no espelho; continuo desejável aos 53 anos, sem plástica ou botox. Moro sozinha, no Rio de Janeiro; bem sucedida, cultivada, engraçada, mas ainda não arrumei um namorado e... Pasmem... Sequer "fiquei" com um cara. Logo que me separei amigos me apresentaram a dois rapazes, mas eram recém separados que continuavam envolvidos com as ex-patroas. Acho que sou tão insegura e sem treino que acabo assustando os rapazes antes de iniciar uma história. Agora tenho dois "paqueras": um francês de 27 anos, que trabalha em SP, veio conhecer ao Rio e eu fui a feliz cicerone; ficamos trocando e-mails e logo o convidei para um final de semana na serra, coisa que o assustou. Mas continuamos trocando e-mails...
Tem outro que conheci no ambiente de trabalho; embora ainda casada, eu fiquei interessada, mas estávamos em uma situação de trabalho em que seria uma transgressão ética qualquer envolvimento pessoal. No final do ano passado o reencontrei por acaso; eu estava para lançar um livro e o convidei. Ele foi ao lançamento, sempre gentil e até então o tratamento entre nós era formal (doutor/doutora). Depois continuamos a trocar e-mails, por iniciativa dele (mensagens enviadas para várias pessoas), mas sempre assuntos referentes a trabalho, cursos, nada destas mensagens cafonas tipo lixo eletrônico. Estas mensagens tornaram-se mais freqüentes e recentemente ele me mandou uma "pessoal", falando de como os namorados se transformavam (para pior) depois de se tornarem maridos. Mandei com copia para outras pessoas, uma mensagem sobre um projeto de trabalho em que estou envolvida e ele respondeu interessado, embora não seja a área específica em que ele atua. Imaginei que deveria ser para alguma "amiga" e agradeci seu interesse em meu trabalho. De fato, recebi um e-mail dele meio truncado, dizendo que uma determinada profissional estaria interessada no meu projeto de trabalho. E me pedia para dar a esta "doutora" o meu telefone. Respondi agradecendo mais uma vez e colocando-me à disposição da sua "amiga". Mas ao final do e-mail, de modo casual, sugeri a ele: "vamos almoçar um dia destes"? Ele respondeu agradecendo minha disponibilidade e terminou: "quanto ao almoço, será um prazer". Como não marcou nada, parei de mandar e-mails e vice-versa; a amiga dele também não ligou, mas isto também não me interessa. Enfim, acho que estou perdendo tempo, com caraminholas na cabeça; deveria arrumar um paquera e verdade, para beijar na boca. Muito grande a minha mensagem, não é mesmo? E nada objetiva, mas acho que você deve gostar de ouvir histórias de mulheres e até aprender com elas. Obrigada e um grande abraço,
Jeannie
Acho que você está pronta para outro relacionamento, só precisa dar uma lapidada em algumas atitudes; do tipo convidar o homem para almoçar ou algo parecido... Acredito que os homens com quem tentou ter um relacionamento são da faixa etária dos 40 aos 55 anos ou um pouco mais, esses homens são da geração que curtem tomar iniciativa e cortejar, por isso deixe rolar e se demorar muito é porque não há um interesse, quando isso acontecer parta para outra sem pestanejar... Não perca tempo com homens que não vão dar frutos, com calma, sem pressa você vai logo conseguir alguém bacana para esquentar as orelhas.
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