Saí de casa muito cedo, passei em um concurso público e comecei uma nova vida longe da minha família, sempre fui independente, sempre soube o que queria e corria atrás, tento fazer tudo da melhor maneira possível, me dediquei de corpo e alma aos meus objetivos, foi quando conheci uma pessoa 26 anos mais velha do que eu, sempre gostei de homens maduros, ele era um "colega" de trabalho. No inicio do relacionamento, me sentia a mulher mais especial do mundo, ele era uma pessoa interessada, fazia declarações, me elogiava, gostava das mesmas coisas que eu, apoiava o meu crescimento profissional e estudantil não que fosse preciso, mas me fazia bem saber que sentia orgulho de mim e eu estava muito feliz. Após dois anos nos mudamos para outra cidade e decidimos morar juntos, ele já era separado e fazíamos planos de casar. Tudo estava indo bem até que os filhos dele, começaram a implicar com o nosso relacionamento, eles achavam que eu estava interessada no dinheiro e que eu tinha uma qualidade de vida melhor do que a deles... Após o impasse, o filho mais velho decidiu que viria morar com a gente, até ai tudo bem, ele era filho e tinha o direito de viver com o pai, só que com isso veio à tona a sexualidade dele; o pai no início ficou arrasado, depois entendeu o filho e o apoiou, só que por dentro ele estava muito triste, a ex. mulher o culpou pelo o que aconteceu ao filho, e meu marido se tornou uma pessoa amarga; na época estávamos tentando ter um filho, mas por causa desses problemas ele se afastou de mim, tivemos muitas brigas, ele chorava, pedia para que eu entendesse, que era passageiro, só que com isso deixamos de viver... Ele só pensava nele e na família, fiquei grávida e muito feliz, mas tive uma infecção de trompa e perdi meu filho com 20 semanas de gestação, eu quase morri, e ele não estava presente, só apareceu para providenciar o enterro do nosso bebê e foi embora; eu fiquei 30 dias no hospital e só o vi uma vez, ele disse que não suportava passar por tudo isso, que precisava fugir, e minha família arcou com todos os custos. No ano de 2010 adotei duas crianças e agora meu marido disse que não tenho tempo para ele, eu cuido das crianças e ainda trabalho; ele usa a minha falta de tempo para chegar tarde em casa, não fazemos mais nada juntos, nos eventos e festas familiares tenho que ir sozinha, enquanto choro a noite, ele fica na rua se divertindo... Estou sofrendo sei que não tenho sido atenciosa, mas ele também não faz questão de ser, ele diz a todos que tenho vida de princesa, que devia tratá-lo bem porque tudo o que eu tenho foi ele que me deu, só que eu também trabalho. Estou em um processo de adoção, uma separação poria em risco a vida das crianças que poderiam ser tiradas de mim. O que eu faço? Ajude-me.
Que bela roubada você se meteu!!! Coloquei-me no seu lugar e a única solução que encontrei e largar a bicha velha, mas como você mesmo disse tem o processo de adoção... O que fazer? Arriscar a separação ou agüentar até que a papelada da adoção esteja OK e as crianças fiquem legitimamente com você... Com a separação você precisa provar que antes dessa decisão ter sido tomada já haviam iniciado um estágio de convivência com as crianças, precisa também que no pedido de adoção declarem com qual de vocês caberá a guarda das crianças, se vai haver um regime de visita ou qualquer outro processo legal que exista nesse caso e por favor procure um bom advogado de família para orientá-la... Vou lhe dar a minha sincera opinião; lute pela guarda das crianças separada do bode velho, acredite na justiça ela não pode ser tão má a ponto de prejudicar duas crianças que só querem um lar e um pouco de amor.